1 Samuel 2

Foram dois os versículos que mais me chamaram atenção este capítulo de Samuel.

9 " Dirige os passos dos seus fiéis, enquanto os ímpios perecem nas trevas; porque homem algum vence pela força. "

e

30 " Por isso, eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: Eu tinha dito que a tua casa e a casa de teu pai serviria para sempre diante de mim. Mas agora, diz o Senhor, não será mais assim. Eu honro aqueles que me honram e desprezo os que me desprezam. "

No primeiro, fiquei muito sensibilizado, pois nos últimos tempos eu me sinto exatamente assim: tentando vencer meus problemas e dificuldades na força. Mas sempre me esqueço de que não podemos vencer pela força. Que possamos viver assim, na confiança no Senhor, entregando-nos nas mãos Dele.

No versículo 30 o Senhor volta atrás com uma promessa que Ele havia feito. A frase final do versículo é particularmente reveladora e inquietante: Eu honro aqueles que me honram. Honrar um compromisso com Deus é algo MUITO sério. Não sejamos como este povo que perdeu uma promessa de Deus por causa da sua infidelidade.

Deus abençoe a Todos,
Fred

4 comentários:

FCR disse...

Para mim, o trecho que considero uma chave importante para nós hoje é o que vai dos versículos 12 a 17. Nele fala-se de liturgia. como os sacerdotes, filhos de eli, não respeitavam o culto e não faziam o que era prescrito. O sacerdócio em Israel era hereditário. Fala também dos ajudantes que não respeitavam o culto e irritavam o Senhor Deus. Isto me faz pensar muito na missa.Quantas vezes estamos preocupados em tornar a missa agradável para nós? Quantas vezes não respeitamos agrandeza do sacrifício de Cristo que é muito maior que os sacrifícios da Antiga Aliança? Será que estamos preocupados em fazer um culto realmente agradável a Deus? Tem uma paróquia aqui em Bh que na páscoa entra com um ovo de chocolate com o ostensório dentro. É um absurdo. é um desrespeito à eucaristia. Quantas vezes nos ocupamos de fazer uma missa animada e nos esquecemos do verdadeiro significado desta santa celebração? quantas veze não agimos como os filhos de Eli e detonamos com o que é santo? Afinal, cremos ou não cremos na comunhão dos santos? Crer na comunhão dos santos é crer que participamos juntamnete das coisas santas. Isto é tão sério que Deus falou que não manteria a casa de Eli na chefia do sacerdócio e que toda sua descendência direta seria eliminada. Isto é uma questão para nós pensarmos... A missa é uma celebração para Cristo ou para nós? Nós que somos os ajudantes estamos ofendendo o Senhor Deus com nossas atitudes irreverentes na santa missa? vamos refletir pessoal...

Priscila Favaro disse...

Os versículos do capítulo 2 que mais me chamaram atenção foram os primeiros, correspondentes à oração de Ana. (Bom, eu acho que do 1 ao 10 fazem parte dessa oração, mas, caso não seja, fica destacado do mesmo jeito! Vejam aqui: http://www.bibliacatolica.com.br/01/9/2.php)



Quão maravilhosas foram as palavras e pensamentos que surgiram no coração dessa serva! Além de demonstrar todo o senhorio de Deus, foi livre de qualquer má intenção. Por mais que Ana carregasse o desejo de ter um filho e direcionasse suas orações para que sua prece fosse atendida, suas orações foram sinceras e livres de pedidos de vingança.

GABI disse...

CAROS AMIGOS, QUE ORAÇÃO MARAVILHOSA E SÁBIA A DE ANA, ORAÇÃO ESTA QUE BROTOU DE UM CORAÇÃO SINCERO E É ASSIM QUE DEVEMOS NOS APROXIMAR DE JESUS, COM UM CORAÇÃO SINCERO.MAS UMA VEZ FICO SENSIBILIDADE COM A FORÇA DA ORAÇÃO, QTS COISAS PODEM MUDAR UMA MINHA VIDA POR MEIO DELA, SEM CONTAR QUE ELA NOS RESTAURA, ALIMENTA, NOS APROXIMA DE DEUS, NOS LEVA A ADORAÇÃO, NOS FAZ ESCUTAR AO SENHOR.....SEJAMOS COMO ANA E NOS APROXIMEMMOS DE DEUS TRANSBORDANDO O NOSSO CORAÇÃO.
BEIJOS
GABI

FCR disse...

Como Sauel continua Juízes, eu coloco este pequeno texto para aprofundamento.
A Teologia no livro dos Juízes
O livro dos juízes se inicia dando destaque para a distinção entre a geração de Josué, com um saldo positivo, e a geração dos juízes, com um saldo negativo. A etapa dos juízes também, como a etapa da conquista da terra, está delimitada por dois discursos: um primeiro de caráter histórico doutrinal introduz a etapa dos juízes (Jz 2,6-3,6), o outro, em forma de discurso, faz a transição entre o período dos juízes e a monarquia (1Sm 12).
O deuteronomista vai apresentando a degradação do povo que, na geração dos juízes, alterna entre a fidelidade e a infidelidade. A dialética entre graça e pecado é a quintessência deuteronomista que encontra sua expressão clara e final no livro dos Juízes. O livro segue o esquema de quatro tempos na história dos juízes “maiores”: pecado, castigo, conversão e salvação.
O primeiro momento da seqüência teológica, o pecado, é apresentado como infidelidade do povo à aliança estabelecida no Horeb. Os israelitas fazem aquilo que é mal aos olhos do Senhor, abandonando-o e prostituindo-se diante de outros deuses.
Não somente o deuteronomista, mas todos os teólogos e escolas do antigo Testamento apresentam os males físicos e morais como castigos de Deus. No livro dos Juízes, o Senhor se enfurece contra Israel, entregando-o nas mãos dos inimigos, fazendo-os prosperar e permitindo suas incursões contra o povo eleito para provar sua fidelidade.
Diante do sofrimento do castigo, os israelitas se arrependiam e voltavam para o Senhor. O Senhor ouve as súplicas do povo arrependido enviando-lhe juízes e salvadores. Porém, a conversão é efêmera e ocorre durante os anos de uma, duas ou meia geração depois do Senhor salvá-los. Após isto, o povo volta a fazer o que é mal aos olhos do Senhor, recomeçando o ciclo pecado, castigo, conversão e salvação.
É no livro dos Juízes que se pode ver com clareza a correlação e complementaridade entre história e teologia presente na historiografia deuteronomista. Os juízes são de origens e épocas muito diferentes e o autor não se pronuncia muito sobre sua vida. Eles são exemplos e encarnações de teses teológicas numa história comum e linear de todo o povo que encontra sua salvação na graça de Deus.

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