Uma análise do segundo relato da criação no Gênesis- GN 2,4-25 (II).

8 Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado.



9 O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.


10 Um rio saía do Éden para regar o jardim, e dividia-se em seguida em quatro braços:


11 O nome do primeiro é Fison, e é aquele que contorna toda a região de Evilat, onde se encontra o ouro.


12 {O ouro dessa região é puro; encontra-se ali também o bdélio e a pedra ônix.}


13 O nome do segundo rio é Geon, e é aquele que contorna toda a região de Cusch.


14 O nome do terceiro rio é Tigre, que corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates.


15 O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo.



Deus cria o jardim. Mas o que é o jardim? Primeiro, o jardim de Éden está a oriente. Oriente é o lado do qual nasce o sol. Na cultura hebraica, oriente simboliza vida. O jardim simboliza a relação que Deus pensa em ter com o homem. A relação se estabelece no jardim onde Deus coloca o ser humano. Ali, há todo tipo de delícias. Há também a presença de Deus, simbolizada nas árvores da vida e da ciência do bem e do mal. Na verdade, estas duas árvores são apenas uma. A árvore da ciência do bem e do mal deve ser entendida como a árvore da norma ou lei. Portanto, é Deus quem provê a vida e estabelece a lei. Cabe anos obedecer alei estabelecida por Deus.

Por fim, o homem deve cultivar o jardim de éden, ou seja, ele deve cultivar a relação com Deus. Se o homem não cuidar do jardim, o jardim jamais desenvolverá todo o seu potencial. Devemos cultivar nossa relação com Deus, fazê-la crescer e se desenvolver, produzindo frutos para a eternidade.

Por Fábio Cristiano

1 comentários:

cap disse...

Caros amigos,

Estou de volta essa semana. A minha ausência se deve a várias atividades de trabalho que vem coincidindo com as reuniões de quarta e sábado. Sinto falta dessas atividades e sinto falta da convivência com vcs. Dia 7 de Nov - sábado – estarei indo para juiz de Fora. Dia 8 nov vou para Resende – RJ, e permanecerei até dia 13 Nov. Lá terei acampamento. Mais uma vez estarei afastado das reuniões e compromissos do ministério, infelizmente.

Mas tem o Blog e vou partilhar o cap 30 de Samuel.


Cap 30

O que me chama a atenção nesse cap, foi qdo Davi retornou à Siceleg e constatou o ataque dos amelecitas. O povo havia perdido os bens materiais e parentes e entes queridos, pois os que atacaram levaram o que podiam inclusive as mulheres. O povo estava amargurado e, por isso, quiseram apedrejar Davi, mas esse, embora tivesse perdido as suas esposas, buscou conforto no senhor e perguntou a Deus sobre como proceder. Agiu, então, como o Senhor lhe orientou, perseguindo os amalecitas e retomando o espólio.
Acredito que temos que agir sempre assim diante de uma situação que nos incomoda. Mesmo que seja pequena. E nessas que treinamos para enfrentar as grandes dificuldades. Davi se entregou ao Pai. Não maldisse. Orou e buscou na ação abençoada por Deus, recuperar-se do tombo. A mensagem central e essa: - refugia-se no senhor e agir no contexto experimentado pela própria vida, segundo as suas orientações.

Outro ponto interessante, foi qdo Davi divide os espólio recuperado. Primeiro reforça sua liderança, distribuindo para os seus amigos próximos, que combatia com ele e que ficaram pelo caminho devido à fadiga os bens recuperados. Davi interpretou que, de alguma forma, todos estavam juntos e formavam um grupo coeso. A participação de cada um ficaria difícil de se medir, pois todos trabalharam juntos para recuperar o espólio. Ele foi sábio, porque se não distribuísse a todos criaria divisões internas no grupo.
Do pto de vista da fé, o senhor faz isso conosco. Não importa se rezamos muito ou pouco. Não interessa se vivemos na clausura ou no mundo. Deus nos ama com amor incondicional e distribui isso de modo equitativo. Também, Deus assim procede com a salvação que é um bem distribuído gratuitamente a todos, sem exceção, pela graça e providência divina, e não por méritos pessoais.
Então somos salvos pela bondade de Deus. Não seremos salvos porque rezamos, porque tocamos, porque fazemos isso ou aquilo. Devemos fazer essas coisas para estarmos com o Pai, para cumprir sua vontade, como forma de retribuirmos o seu amor e de vivermos próximos de sua graça.
Por fim desejo partilhar, a ação de Davi junto à sociedade. Ele distribuiu parte dos bens a vários sacerdotes e cidades. Nesse caso, pensou mais uma vez no coletivo, porque Deus assim o inspirava, pois afinal de contas ele seria o governante do povo. O chefe ou o líder deve pensar em todos e Davi assim o fez. Ao mesmo tempo, construiu base de apoio para o seu futuro governo.

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