Juízes 6

Israel, novamente, encontra-se perdido entre os Deuses pagãos personificados em Baal. O povo eleito não seguia mais ao Senhor como prometeram e por isso o Senhor deixou que os midianitas dominassem sobre eles. Novamente, um clamor do povo de Deus faz surgir um profeta que novamente traz a esperança de libertação da opressão vigente.

Além de ressaltar a imensa misericórdia de Deus para com um povo sempre recorrente na infidelidade, este capítulo mostra também um diálogo muito interessante e franco entre Deus e o Profeta e como o homem tem em si uma profunda contradição de fé, esperança e medo. Vejamos como tudo isto se findará e quais conclusões podemos tirar deste comportamento.

Será que somos assim "medrosos"?
Será que confiamos no Senhor?

Deus os abençoe!

7 comentários:

Fred disse...

Olá Pessoal!!

Algumas coisas me marcaram na leitura deste capítulo:
Primeiro é com relação à conversa de Gideão com o Senhor. Como adimiro conversas como estas. Gideão rasga o verbo e questiona a Deus sobre todos estes sofrimentos, mas o mais interessante é que Deus não fica ali, filosofando com Gideão sobre as causas do problema, mas dá uma ordem clara e direta na direção da solução do problema: Vai lá e lute que os livrarei da opresão.

Mas aí vem o segundo ponto: a natureza insegura do homem. Uma característica não herdada de Deus. Gideão pede a Deus várias confirmações antes de colocar em prática a ordem de Deus.

Eu me pergunto agora se Gideão estava sendo medroso ou cauteloso em saber se era mesmo uma ordem de Deus, mas eu muitas vezes me vejo nesta insegurança e acabo na colocando em prática as ordens de Deus.

Sejamos corajosos e busquemos servir a Deus com todo empenho e de todo coração.

Deus os abençoe,
Fred

GABI disse...

ACHEI ESTE CAPÍTULO RIQUISSIMO PARA NOSSAS REFLEXÓES.PRIMEIRO VEJO MAIS UMA VEZ A FORÇA E O PODER DA ORAÇÃO. NÃO TEM JEITO AMIGOS ESTE É O CAMINHO PARA CHEGARMOS ATÉ DEUS: A ORAÇÃO. VAMOS TRAZÊ-LA PARA NOSSAS VIDAS. QUE SEJA ORAÇÃO DE LOUVOR, DE CLAMOR, DE SÚPLICA...MAS DEVEMOS ORAR SEMPRE, POIS É POR ELA QUE DEUS FALARÁ CONOSCO E NOS REVELARÁ SUA VONTADE.OUTRO PONTO LINDO É O CORAÇÃO INFINITAMENTE MISERICORDIOSO DO NOSSO DEUS. REALMENTE É UM DEUS COM CORAÇÃO DE MÃE, COM CORAÇÃO DE MARIA, POIS O POVO APRONTA E BASTA CLAMÁ-LO E ELE JÁ ESTÁ PRONTO PARA TRAZER LIBERTAÇÃO. GENTE DEUS NOS AMA MISERICORDIOSAMENTE E TEMOS QUE MERGULHARMOS NESTE AMOR, CONFIAR NESTE AMOR, DEIXAR ESTE AMOR CONDUZIR AS NOSSAS VIDAS. ESTE É O NOSSO DEUS, QUE SE APRESENTA TODOS OS DIAS PARA NÓS TRAZENDO LIBERTAÇÕES E VITÓRIAS. QTS VEZES ELE NOS DIZ PEDI E RECEBEREIS.... EIS QUE ESTOU A PORTA E BATO....PORQUE A DEUS NADA É IMPOSSÍVEL...TUDO QUE PEDIRDES AO PAI EM MEU NOME EU FAREI... CARAMBA VAMOS BATER UM BATE PAPO SINCERO COM NOSSO DEUS NA ORAÇÃO, ABRIR O NOSSO CORAÇÃO. PARTILHARMOS A NOSSA VIDA, FALARMOS DOS NOSSO SONHOS...ORAÇÃO É LINDO POIS SE ESTABELECE UM DIÁLOGO COM DEUS, PERCEBEMOS QUE FALAMOS E DEREPRENTE VEM NOSSO DEUS NOS RESPONDENDO.
OUTRA PARTE QUE ME TOCOU FOI O MEDO DE GEDEÃO A PONTO DE PEDIR INÚMERAS PROVAS. MEDO QUE SE ASSEMELHA A NOSSA FALTA DE FÉ QUE NEM SE CHEGA AO TAMANHO DE UM GRÃO DE MOSTARDA POIS SE CHEGASSE QTS COISAS PODERÍAMOS FAZER.MAS É LINDO VER ESTE CORAÇÃO MISERICORDIOSO DE DEUS QUE DÁ QTS PROVAS FOREM PRECISOS PARA GEDEÃO PERDER O MEDO E TER FÉ.
VAMOS PEDIR AO SENHOR QUE AUMENTE A NOSSA FÉ.
BEIJOS GABI

Elaine disse...

Gostei muito dos comentários do Fred e da Gabi. Eles vão de encontro com tudo o que penso. Gostaria apenas de acrescentar que faz parte das nossas limitações humanas não entender direito os projetos de Deus e às vezes até mesmo duvidar se Ele é capaz de resolver certos problemas. No entanto, devemos lembrar que o tempo de Deus não é o mesmo nosso. Um exemplo disso é que os israelitas ficaram sete anos sofrendo, sem receber nenhuma resposta. Sendo assim, temos que ter paciência para as "demoras" de Deus. Não queiramos resultados imediatos.

Fred disse...

Bem observado Elaine! Temos que aprender a sofrer as demoras de Deus, sempre com esperança.
Deus os abençoe!

Anônimo disse...

Os comentários deste capítulo estão tão ricos quanto ele próprio. Além daquilo que já foi citado, apenas um fato chamou a atenção. A geração de Gedeão é posterior à geração que presenciou os milagres e prodígios de Deus. (cf. vv. 13).

Passaram-se cerca de 47 anos entre a última demonstração do poder de Deus, por meio de Débora e Jael (Jz 5) e o chamado de Gedeão à função de profeta neste capítulo.

Fiquei pensando que a fé daquele povo não parecia ser do tipo resistente ao tempo. Bastava uma geração e começava o processo outra vez. Como é importante o processo de fazermos memória, não é? Como é importante aprendermos com o nosso passado!

De vez em quando fico vendo alguns emails antigos (na minha caixa deve ter um 2 mil) e é interessante observar como muda, por exemplo, o nosso jeito de escrever, ou os remetentes das mensagens, ou mesmo os assuntos.

Começo a entender como isso pode ser um exercício interessante, que pode nos ajudar a entender muito sobre nós mesmos. E sob este ponto de vista, começo a ver que o blog poderá contribuir muito com a caminhada do MMDP. Como será a nossa caminhada nos próximos doze meses? Vamos crescer na fé? Vamos passar a escutar mais a Deus por meio da oração? Vejo que fazer memória é um elemento interessante nesse processo! Assim, que Deus nos ajude a fazer isso bem!

GABI disse...

legal Bernardo o seu comentário, e realmente pela releitura das coisas após algum tempo veremos se estamos caminhando para frente e crescendo e amadurecendo ou não

Priscila Favaro disse...

Mais rico que o próprio capítulo foram as partilhas. Todas abordaram um ponto
específico que acrescentou muito na minha leiga leitura do Juízes 6. Destaco um aspecto abordado pelo Toddy ao citar: “Fiquei pensando que a fé daquele povo não parecia ser do tipo resistente ao tempo. Bastava uma geração e começava o processo outra vez.”

Certa vez (especificamente em 1º de janeiro de 1981, no documento: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/messages/peace/documents/hf_jp-ii_mes_19801208_xiv-world-day-for-peace_po.html ), o Papa João Paulo II disse: “Cada geração sente de uma maneira nova a permanente exigência da paz, frente aos problemas quotidianos da sua existência. Sim, o ideal da paz tem de ser traduzido numa realidade concreta, cada dia e por cada um de nós .”

Acho que traduz a idéia da evangelização e da converção diária. Nós vivemos um ciclo. Nossos filhos devem ser apresentados a Deus, devem ser novamente conquistados... e assim por diante. Daí a importância da oração e do sim cada dia: SIM! Eu quero servir a Deus de todo o coração.

O papa Bento reforça isso no seguinte trecho: ‘Mais uma vez o Evangelho nos diz que o amor, partindo do coração de Deus e atuando através do coração do homem, é a força que renova o mundo.
Esta verdade resplandece, de modo singular, no testemunho de São Carlos Borromeu, arcebispo de Milão, que a liturgia celebra hoje.
A sua figura se destaca no século XVI, como modelo de Pastor exemplar, pela sua caridade, doutrina, zelo apostólico e, sobretudo, pela oração. As almas, dizia ele, devem ser conquistadas de joelhos”.

Sendo que essa última frase remete a idéia: amar por quem não te ama, etc e o que a Gabi disse sobre a importância da oração.

Enfim... entenderam ou fugi muito do que foi dito?

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